segunda-feira, 18 de julho de 2011

18/07/11


Imagem do dia: Baobás em Madagascar.
Sobre a imagem: os baobás são árvores muito intrigantes e importantes, especialmente na África (até porque é oriunda de lá). Tem uma grande importância cultural, pois está presente em várias lendas de muitos lugares da África. Eis uma, como exemplo: "No início, primeiro o Criador fez o baobá, e depois continuou a fazer as outras coisas. Mas o baobá reclamava dizendo que era muito feio, não tinha muitas folhas ou perfume, e vivia incomodando o Criador, e ele não tinha mais tempo para nada. Ele dizia que o baobá era perfeito, mas o baobá negava. Até que um dia o Criador se irritou e plantou o baobá de ponta-cabeça." Isso explica a sua forma, afinal parece que as raízes estão no alto da copa. O baobá pode ser aproveitado de inúmeras formas:
- Suas sementes podem ser ingeridas cruas, torradas ou em um mingau. Também pode-se fazer uma bebida semelhante ao café;
- As sementes possuem uma espécie de óleo usado na fabricação de sabão artesanal, e suas propriedades cosméticas estão sendo estudadas;
- Os frutos são cabaças, que são usadas para fazer tabuleiros de awalé, um jogo africano que requer bastante raciocínio;
- A polpa tem 6 vezes mais vitamina C do que a laranja, e dela pode-se fazer dos mais variados remédios e até queijo. Se usada a técnica certa, conhecida por poucos sábios africanos, seu suco pode ser usado para neutralizar alguns venenos;
- Quando ela morre, ela cai como se fosse uma implosão, deixando muitas cordas e fibras que podem ser usadas para muitas coisas;
- Seu tronco é como uma esponja: absorve toda a água que consegue e , nas secas, em último caso, os africanos cortam os galhos e tiram um pouco da água.

Nesta imagem vemos o fruto do baobá.
Frase do dia: "Se queres ser um ser universal, canta a tua aldeia." León Tolstói.

Um comentário:

  1. Pergunta que não quer calar: Será que podemos ver um Baobá no Jardim Botânico? " A quem devemos confiar um segredo? Aos mentirosos e aos mudos. Estes não falam e àqueles ninguém acredita. (F.Pananti)

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